sábado, 2 de junho de 2012

Impotência Educacional...

Alguém já se sentiu assim? É, acho que milhares (ou seriam milhões?) de universitários que estudam em uma das 47 universidades federais-- das 59 que o país possui-- responderiam que sim! Nós sabemos o que é isso desde o dia 17 de maio de 2012...outros até um pouco antes. O surpreendente é que o nosso querido e amado Governo Federal que tem sua liderança uma mulher que estudou na sua adolescência em colégio público,o Colégio Estadual Central, atualmente conhecido como Escola Estadual Milton Campos e mais tarde estudou na UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -- sim,meus caros, ela também estou numa universidade publica--participou de vários movimentos contra o governo outroro onde reinava a ditadura militar, a Vossa Excenlentíssima, a Senhora Dilma Rousseff. Tudo bem, o país não é governado sozinho e nem teria como fazer isso numa Nação tão extensa quanto a nossa. Mas, porém, contudo, todavia, a última palavra tem que ser do presidente, ou melhor, "presidenta",não é verdade? Então, alguém saberia me dizer onde se esconde aquela mulher revolucionária que pegava em armas (sou contra a violência,hein!), que foi presa política, que lutava em prol do povo brasileiro e dos direitos que temos (ou deveríamos ter): à liberdade de expressão, saúde digna e entre muitos outros, o de ter uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE. É, o ano de 1967 está muito distante mesmo e o grupo COLINA (Comando de Libertação Nacional)...ah, deste nem o pó existe! Vou pensar na mulher de 2010, aquela em época de eleição e de muitos debates e promessas. Falo da mulher do vídeo: Quando e se a encontrarem por aí, por favor diga a ela como está o nível da educação no Brasil regido por ela em 2012. Ano em que todos nós, alunos e professores, da educação básica às universidades, decidimos que não vamos aguentar esta situação cada vez mais deplorável e infame e muitos adjetivos mais e que não caberiam todos aqui...Digam, à Dilma que estamos lutando, sem violência, sem pedidos com lúxuria implantada em nosso ser. Mas, que não, não estamos calados...mesmo sem sermos ouvidos pela grande e imponente mídia, mesmo assim, estamos firmes e fortes. Os docentes, em suma, reinvindicam (ou melhor seria, imploram?) a reestruturação do plano de carreira, que foi prometido pelo governo federal para março deste ano, com redução de níveis de remuneração (de 17 para 13), variação de 5% entre os níveis e um salário mínimo de 2.329,35 reais referente a 20 horas semanais (atualmente, esse valor é de 1.597,92 reais). Os professores pedem também melhores condições de trabalho e infraestrutura. Nós discentes, além de uma educação pública de qualidade, pedimos 10% do PIB cujo o total gira em torno de QUATRO TRILHÕES DE REAIS (Geeeeente, quanto tempo eu precisaria para contar essa quantia? Ou, muito melhor, gastar isso tudo???rs). Pois é, até que aconteça uma resolução adulta do caso, já que não querem receber os líderes dos sindicatos e/ou movimentos para "conversar", falemos, escrevemos, gritemos e cantemos em praças públicas, ruas e avenidas... E ao Vosso Excelentíssimo senhor Aloísio Mercadante que disse há umas duas semanas atrás: "Não me lembro de nenhuma greve semelhante, sem razão de ser". Só quero perguntar uma coisa: O senhor ainda se lembra do Andes? Sim, este mesmo que comanda a paralização de 88% de universidades federais que existem em nosso país. Ah, deve se lembrar sim, pois, foi o fundador dele lá nos anos de 1980,não é mesmo? Campanha "Todos Juntos na Marcha dia 05/06 Em Brasília". EU APÓIO E VOCÊ?

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